terça-feira, 7 de maio de 2013

Dúvidas sobre FGTS

Dúvidas sobre FGTS
Os requisitos do proponente, provável proeminente comprador, são:
• Ter 3 anos na condição de optante pelo regime do FGTS;
• Não ser proprietário de imóvel residencial no município onde pretende efetuar a compra ou onde reside e/ou tem seu domicílio;
• Não ter financiamento habitacional em qualquer localidade do território nacional.
O FGTS poderá ser utilizado para pagamento da poupança ou para reduzir o financiamento para compra de imóvel no Sistema Financeiro da Habitação - SFH, ou para pagamento do preço total, sem financiamento, complementado ou não com recursos próprios, desde que o imóvel se enquadre nas condições do SFH.
A CEF fornecerá, aos interessados, a relação dos documentos a serem apresentados pelo comprador e pelo vendedor, bem como os relativos ao imóvel objeto do financiamento com recursos do FGTS.
É muito importante que o trabalhador conserve sua CTPS e o número do PIS/PASEP, pois são estes documentos que permitem identificar e localizar sua conta vinculada.
Pagamento de Poupança para aquisição de moradia
O trabalhador pode comprar um imóvel com financiamento e utilizar o FGTS para pagamento da parte não financiada ou poupança. Caso seu FGTS não seja suficiente para pagamento integral, poderá ser complementado com recursos próprios.
Redução do Financiamento
Ocorre quando a pessoa vai assumir um financiamento no SFH e pretende utilizar o FGTS para reduzir o valor financiado, como forma de diminuir sua dívida e o valor da prestação mensal.
Os recursos do FGTS somente podem ser utilizados para compra de imóvel residencial para moradia própria
Para obter maiores informações sobre a utilização do FGTS para compra ou financiamento de habitação, o interessado deverá dirigir-se aos agentes financeiros ou agências da CEF.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - http://www.mte.gov.br
Uma das formas de compra da casa própria que mais tem crescido no Brasil é o financiamento bancário. Várias instituições têm facilitado os trâmites para que a maioria consiga, seja por meio dos bancos propriamente ditos, seja pelas imobiliárias. De qualquer modo, é interessante você dar entrada ao processo de financiamento durante o tempo que procura o imóvel, afinal, há um período de tempo que você vai gastar para ajuntar a documentação necessária para aprovar o crédito e consequentemente liberar a quantia a ser financiada. A principal vantagem do financiamento é que tira o peso do aluguel e já pode morar no seu imóvel.
Todo financiamento exige um montante mínimo para dar de entrada no imóvel, que varia entre 20% a 30% do valor da casa que vai ser comprada. Os prazos para os financiamentos variam de 5 a 30 anos. Os juros e taxas administrativas mudam de banco para banco. O valor do imóvel é determinante para a variação da taxa de juros. Os imóveis voltados para o consumidor de baixa renda têm uma taxa de juros menor (cerca de 8% ao ano). O valor máximo destes imóveis fica entre R$ 80 mil a R$ 130 mil, dependendo da instituição. Os imóveis voltados para a classe média têm taxas de juros maiores (12% ao ano). É bom lembrar que, além dos juros, os bancos têm vários outros tipos de encargos, como seguro e taxas administrativas e a prestação pode chegar a um custo de 18% ao ano.
Quem deseja um imóvel acima de R$ 300 mil, os bancos usam a carteira hipotecária como seguro contra o calote. É um instrumento legal, criado em 1954, mas acaba aumentando os juros, geralmente, passando para 16% ao ano.
Tipos de prestação
Há pelo menos três tipos básicos de cálculo da prestação: SAC, Prise e Prestação Fixa.
SAC: sigla para Sistema de Amortização Constante. Nesse sistema, o comprador começa com prestações altas que vão diminuindo ao longo dos anos, podendo chegar ao final do financiamento pela metade do valor. Essa prestação tem juros de 12% ao ano, mais reajuste da TR (Taxa Referencial), que em 2006 no Brasil foi de cerca 2% ao ano, e a correção monetária que é de um pouco mais 0,1% ao mês.
Prestação Fixa: como o próprio nome diz, essa prestação não muda de valor durante todo o financiamento. Sua taxa de financiamento (que é calculada em cima dos mesmos parâmetros da SAC) acaba sendo de 18% ao ano.
Tabela Price: usada normalmente por construtoras, a prestação pela tabela Price, contém a taxa de juros do mercado (11,5% em julho de 2007). Também é fixa com a diferença que o reajuste é feito em cima de índice que normalmente tem valores maiores como o IGP-M, índice baseado na inflação do período. Em março de 2007, o IGP-M acumulado era de 4,2% ao ano.
Quanto menos tempo, melhor
Uma dica importante para quem vai financiar um imóvel é que, quanto menos tempo você ficar pagando o financiamento, menos dinheiro você vai desembolsar no final da compra. As prestações podem ser aparentemente mais altas, mas o benefício é maior.
A partir de simulações feitas em sites de bancos, por meio da modalidade prestações fixas, é possível confirmar essa equação. Um financiamento de 180 meses, ou 15 anos, tem uma prestação de 1,6% do valor do empréstimo, mas no final você estará pagando 190% além do valor financiado. Se você optar por um financiamento de 60 meses, ou 5 anos, a prestação fica maior (2,5% do valor financiado), mas, no final, o pagamento será 50% além do valor financiado.
Cuidados a serem tomados nesse tipo de negócio
• Pesquise o passado do banco;
• Os encargos do financiamento devem ser analisados. Compare. Há sites que ajudam você a perceber as vantagens e desvantagens;
• Ter conta no banco que você vai financiar pode trazer vantagens como desconto nas taxas e facilidade na análise de crédito. Lógica aplicada se você for um bom cliente.
Fonte: HowStuffWorks - http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br

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